Blog de apoio à disciplina Língua Portuguesa II, no curso de Letras Português-Inglês da Faculdade Saberes, Vitória-ES.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
ARTIGO: Correntes lingüísticas: notas sobre o formalismo e o funcionalismo
Século XX: o século da controvérsia na Lingüística Aplicada
e no ensino de Gramática
Maria Alice Capocchi Ribeiro, FFP, Departamento de Letras - UERJ
Introdução
A controvérsia, como define Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira (1995:176), consiste na “discussão ou debate regular acerca de assunto literário, científico, etc.; contestação, polêmica”.
Em seu constante questionamento sobre o mundo que o cerca, o homem estabelece relações causais e comparativas entre as diversas áreas do conhecimento. Conseqüentemente, todo conhecimento é construído e reconstruído a partir da reflexão e discussão geradas pela comparação e contestação de conhecimentos prévios. O conhecimento pode então ser entendido não somente como um produto, mas como um processo em contínua reconstrução, inserido em contextos sociais, históricos, e políticos.
Sendo assim, este século – definido por diversos autores como sendo o século da informação e da controvérsia – é, em outras palavras, um século marcado pelo desenvolvimento e aplicação do pensamento crítico. Comparando-o com o século anterior - o qual fixou parâmetros científicos que regiam o pensar e assim, de uma certa forma, acabou restringindo o próprio pensar - o século XX pode ser definido como o século do pensar reflexivo e crítico.
Este trabalho tem por objetivo apresentar resumidamente as diferentes correntes lingüísticas propostas ao longo deste século, as influências que estas receberam de outras disciplinas e estabelecer alguns dos inúmeros relacionamentos possíveis com o ensino de gramática.
A asserção que permeia este trabalho defende uma redefinição do conceito de que “a história é cíclica”: esta frase, em diversas ocasiões utilizada sob a ótica de um ‘retrocesso’ (em contraposição a um desenvolvimento) ou de uma ‘falta de imaginação’ constitui na verdade uma das mais importantes características do pensamento e do desenvolvimento do conhecimento. Ao retomar conceitos e idéias propostos anteriormente e estabelecer diversas relações entre eles, estamos na verdade fazendo uma releitura dos mesmos, mais crítica e mais abrangente, e levantando uma polêmica, a qual, por sua vez, leva à reflexão e à reconstrução do conhecimento.
Iniciaremos nosso passeio pela história da Lingüística no final do século XIX, apresentando brevemente a Abordagem Tradicional ao ensino de línguas, para então passarmos ao século XX.
Leia aqui o artigo completo.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
LACON DE DE LUCIA, Nelsi y ORTEGA DE HOCEVAR, Susana. Cognición, metacognición y escritura. Rev. signos, 2008, vol.41, no.67, p.231-255. ISSN 0718-0934.
Este artículo presenta una contribución a la compleja problemática de la enseñanza de la escritura. Tiene como base tanto investigaciones teóricas como empíricas realizadas con alumnos de escolaridad común de nivel básico y medio. En primer lugar, explicitamos el marco teórico. A continuación, enfatizando especialmente los aspectos cognitivos y metacognitivos, desarrollamos un modelo didáctico de fases interactivas para la enseñanza de la producción escrita, el cual fue aplicado en cursos experimentales. Final-mente, exponemos las principales conclusiones.
Palabras claves: Competencia; escritura; cognición; metacognición.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
SOARES, Leôncio. O educador de jovens e adultos e sua formação. Educ. rev., jun. 2008, no.47, p.83-100. ISSN 0102-4698.
Este artigo versa sobre a formação inicial do Educador de Jovens e Adultos a partir dos resultados de estudo realizado no curso de Pedagogia de uma Universidade Federal. Desde a criação da habilitação (1986), a pesquisa analisa a pertinência da profissionalização desse educador, o significado da formação inicial em EJA para professores e egressos da habilitação e a inserção desse educador no campo de trabalho. Revelou-se o quanto é fértil analisar os processos de formação e atuação desses profissionais, por meio da reconstrução de suas trajetórias, e conclui-se que, mesmo com a crescente visibilidade que tem tido a EJA, tanto na instância das práticas quanto na dos estudos e pesquisas, ainda não existe efetiva demanda para uma formação específica. A formação do educador da EJA pode contribuir para o fortalecimento e a (re)configuração desse campo e, conseqüentemente, para o melhor atendimento a parcelas significativas da população que foram precocemente excluídas das ações de escolarização.
Palavras-chave : Educação de Jovens e Adultos; Formação Inicial; Profissionalização do Educador.
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